A expansão da silvicultura para novas fronteiras tem-se constituído num fio de esperança às comunidades que vivem à margem do desenvolvimento econômico e social do país.
Quem tem oportunidade de conhecer essas regiões, fica convencido de que o Brasil, cantado em prosa e verso, guarda máculas inaceitáveis para os dias atuais. O país da televisão está muito longe do país que sofre sem educação, sem saneamento básico e quase sem comida.
Dentre muitas dificuldades, a maior crueldade é a falta de assistência médica! Independente de qualquer natureza política, parece que esse gravíssimo problema se arrasta há décadas e foge do alcance dos governantes de plantão.
Há pouco, tivemos oportunidade de conhecer algumas regiões do Tocantins, onde estão sendo implantados empreendimentos com florestas plantadas. Conhecemos a região comendo no restaurante, que todos comem, pousando em hotéis locais, conversando com trabalhadores, professores, comerciantes, etc.
Fizemos questão de ficar o mais próximo da realidade. Percebemos, “na pele”, a distância entre aquilo que se vê e se sente, daquilo que se ouve ou se lê. Uma lição de conhecimento da vida e do abandono social dessas regiões, que passamos a chamar de “floresteiras”– para denominar as comunidades, que são impactadas com a chegada das atividades de florestas plantadas.
Há inúmeros trabalhos técnicos que abordam e fazem recomendações a respeito desse assunto, mas nada é mais verdadeiro do que conversar e ouvir histórias, comendo o mesmo feijão, arroz e ovo na mesa das famílias dos trabalhadores rurais. Quase sempre, ele – trabalhador rural e temporário - e, ela: administradora de proles de 4 a 5 filhos.
Uma lutadora de todos os dias! Ouve-se história de tudo, mas nada é tão cruel quanto à angústia dessas pessoas diante de uma necessidade médica. Ouvindo o relato de uma profissional recém-formada, e em serviço num Posto de Saúde Municipal, percebe-se a complexidade da situação. Ela disse: “ainda aqui, temos gente disposta e com boa vontade para ajudar. É uma luta todos os dias” e continuou: “aprendemos a cuidar de vidas e precisamos superar as dificuldades. É nosso dever não poupar esforços para tratar de todos que chegam. E quando o problema é grave, fazemos o possível para transferir o paciente para Palmas” e completou: “passa gente com as mais variadas queixas, de lombalgia a fraqueza”.
Depois dessa conversa, fomos ao Dr. Google e percebemos que as queixas tinham muito a ver com trabalhos pesados, esforços excessivos e até falta de “bóia”. E aqui entra parte da contribuição da silvicultura de carteira assinada e de comida quente. Um projeto de médio porte emprega em torno de 100 pessoas e cria serviços indiretos para, no mínimo, mais 20 pessoas. O salário dessas pessoas vai beneficiar em torno de 300 pessoas, entre idosos, esposas, crianças e criancinhas.
A importância dessa contribuição é fácil de perceber quando se senta na pequena mesa, na barraca de campo, e atrás de um prato de comida ”bem cheinho”. O olho do trabalhador florestal brilha com o “cheiro da carne com batata”. Mas conhecendo-se o dia-a-dia dessas comunidades, há de se pensar que a satisfação não é só pela comida daquele momento, mas muito mais pelo emprego e o pelo fio de esperança que a silvicultura traz às “comunidades floresteiras”.
Esse relato, muito menos que mostrar a triste realidade, é para reflexão dos que fazem políticas públicas! Como dar sustentabilidade a esses programas silviculturais? Há muitos que apostam na madeira para fins energéticos como a grande alternativa para viabilizar os empreendimentos de silvicultura dessas regiões. Em muitas “comunidades floresteiras” há milhares de famílias torcendo e rezando para que nossos governantes despertem suas atenções nessa direção. Há muitas discussões a respeito da madeira como biomassa para energia. Os dados econômicos são, de fato, discutíveis. Mas não se fala, em nenhum momento, da enorme contribuição social que o empreendimento de silvicultura leva a essas regiões. Talvez, uma rápida visita e um cafezinho “com prosa” na casa dessa gente humilde, poderiam valer mais que centenas de relatórios e sofisticadas planilhas aos governantes de plantão.
A soma do econômico e do social é quase que a redenção dessas regiões marginais. E encontrar alternativas que viabilizem o uso da madeira a ser produzida é um grande desafio a silvicultores, políticos eelaboradores de políticas públicas. Estaremos consolidando a sustentabilidade da silvicultura e abrindo os horizontes de esperança das “comunidades floresteiras”.
*Nelson Barboza Leite – Diretor da Teca e Daplan Serviços Florestais
www.facebook.com.br/comunidadedesilvicultura
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